Escreveu o Jornalista e roteirista da TV Brasil

" Morre Eduardo. Quando Aécio se preparava para arremeter surge, do nada, uma cândida candidata, abraçada a um cadáver, uns órfãos e uma viúva.

E dessa vez foi o tucano que mergulhou de bico.

Eduardo, morto, é elevado ao panteão dos estadistas. De uma hora para outra, o cara que não saía do terceiro lugar nas pesquisas se tornou o político mais competente do Brasil: ético, estrategista, conciliador e republicano. E toda essa adjetivação gruda em Marina, sua herdeira.

O velório vira um comício. Marina coloca o cotovelo sobre o caixão e pousa pra foto, em seguida selfies, punhos cerrados, palavras de ordem, distribuição de santinhos e muitos sorrisos. Já no cemitério, um instituto faz uma pesquisa de Boca de Túmulo.

Comovido pelo pesadelo, o país diz que quer a sonhática." " O jatinho não tinha seguro, não foi declarado nas despesas do candidato ético e honesto, pertenceu a um usineiro falido e agora estava sem dono. Marina anda cercada de gente rica, há uma banqueira sempre a seu lado e um cabra dono de uma exitosa empresa de cosméticos. E andam, Marina e seus amigos milionários, dizendo que não vão desistir do Brasil. Mas você sabe, entre partidas e chegadas, subidas e descidas ainda há muita coisa no ar. "

Lelê Teles

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