Para 82%, fake news foi usada para influenciar eleição, diz Transparência

 Jair Bolsonaro
A pesquisa feita pela Transparência Internacional e divulgada pelo Barômetro Global da Corrupção: América Latina e Caribe é um verdadeiro baque para Jair Bolsonaro: 82% acreditam que o uso de fake news influenciou o resultado da eleição. Entrevistados deram respostas para a pergunta que avaliava o uso de "informações falsas ou notícias falsas sendo disseminadas para influenciar os resultados das votações". Foram ouvidas mil pessoas entre fevereiro e abril pelo Instituto Ipsos.
Em 2018, empresas financiaram um esquema ilegal baseado em divulgação de fake-newe (notícias falsas) no WhatsApp para prejudicar o então presidenciável do PT, Fernando Haddad. Cada contrato chega a R$ 12 milhões e, entre as empresas compradoras, está a Havan, denunciou uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo. 
Os dados são um balde de água fria em cima de Bolsonaro, que já amarga uma reprovação pior que sua aprovação. Segundo pesquisa Datafolha, divulgada neste mês, aumentou de 33% para 38% em relação ao levantamento anterior do instituto, feito no início de julho. A aprovação de Bolsonaro também caiu, de 33% em julho para 29% agora.  
De acordo com as estatísticas da Transparência Internaciona, Bahamas marcou 85% no quesito influência das fake news sobre eleições. A Argentina aparece atrás do Brasil, com 81%, e a Venezuela, com 80%. As nações com os índices mais baixos são a Costa Rica (52%) e o Chile (59%).
Entre as instituições avaliadas no quesito corrupção, o Congresso lidera (63%), atrás de representantes governamentais locais (62%) e do presidente da República (57%). 

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